“Quem não tem robô azul caça com lebre verde.” Provavelmente era nessa frase em que a Konami estava pensando ao iniciar a produção de Bucky. Porem, chamar o jogo de “Megaman da Konami” é algo muito limitado e que não faz jus ao jogo, ate mesmo pelo fato de que, na época, jogos de plataforma com personagens atirando era algo bem comum.
A historia é: os sapos querem dominar o universo, mas, Bucky e sua tripulação se encontram no meio do caminho para que isso ocorra. Então os sapos atacam a nave de nossos heróis e seqüestram os a tripulação de Bucky e espalham eles em quatro planetas (por que simplesmente não atacaram o Bucky eu não sei, afinal são sapos não se pode esperar grande coisa). Então lá vai nossa lebre serelepe resgatar seus amigos.
Você pode escolher a ordem que quiser para fazer os planetas, a única diferença em que pode haver é certos trechos podem ficar mais fáceis se você já tiver resgatado algum personagem, pois, uma vez resgatado um membro da tripulação você poderá selecioná-lo através do botão select, e cada personagem a sua própria arma e um poder especial, e ai que esta algo legal a barra de poder e vida dos heróis começam pequenas e depende de você pegar os upgrades durante as fases, os quais contrario de Megaman, ficam no meio do caminho mesmo. Porem a barra de poder, que diferente da de vida que é compartilhada entre os personagens, é única pra cada personagem então cabe a você escolher quem será o beneficiado. Mas vemos um defeito no fato de ter que privilegiar uns e do fato que só com o Bucky você pode passar por tudo, existe uma boa chance de você acabar nem usando um dos personagens.
Bucky tem uma das fases de gelo mais legais da historia,
tem de tudo nela, ate inimigos que derretem as plataformas, MALDITOS!
O jogo foi lançado em 1992, com o NES já perecendo no mundo gamistico, e apresenta excelentes gráficos, com personagens grandes belos cenários de fundo uma boa animação, mas provavelmente vai se esquecer de apreciar isso, pois vai ter que estar antenado no que acontece na tela, pois o jogo faz questão de ser “ripa na chulipa”, mas o grande destaque vai para a parte sonora, afinal a Konami não fica pisando na bola nesse quesito, as musicas estão ali prontas para grudar que nem chiclete em seu cérebro.
Como conclusão eu vos digo: Bucky O’ Hare merecia ter mais destaque do que realmente teve na época, é o tipo de jogo que vai ficar bastante tempo no seu NES (ou na lista de roms). Sim, realmente não é o jogo mais inovador da época, porém ele soube usar muito bem as idéias empregadas nele, mesmo já tendo sido usadas em outros jogos antes.