23 de julho de 2010

Bucky O' Hare



“Quem não tem robô azul caça com lebre verde.” Provavelmente era nessa frase em que a Konami estava pensando ao iniciar a produção de Bucky. Porem, chamar o jogo de “Megaman da Konami” é algo muito limitado e que não faz jus ao jogo, ate mesmo pelo fato de que, na época, jogos de plataforma com personagens atirando era algo bem comum.


A historia é: os sapos querem dominar o universo, mas, Bucky e sua tripulação se encontram no meio do caminho para que isso ocorra. Então os sapos atacam a nave de nossos heróis e seqüestram os a tripulação de Bucky e espalham eles em quatro planetas (por que simplesmente não atacaram o Bucky eu não sei, afinal são sapos não se pode esperar grande coisa). Então lá vai nossa lebre serelepe resgatar seus amigos.


Você pode escolher a ordem que quiser para fazer os planetas, a única diferença em que pode haver é certos trechos podem ficar mais fáceis se você já tiver resgatado algum personagem, pois, uma vez resgatado um membro da tripulação você poderá selecioná-lo através do botão select, e cada personagem a sua própria arma e um poder especial, e ai que esta algo legal a barra de poder e vida dos heróis começam pequenas e depende de você pegar os upgrades durante as fases, os quais contrario de Megaman, ficam no meio do caminho mesmo. Porem a barra de poder, que diferente da de vida que é compartilhada entre os personagens, é única pra cada personagem então cabe a você escolher quem será o beneficiado. Mas vemos um defeito no fato de ter que privilegiar uns e do fato que só com o Bucky você pode passar por tudo, existe uma boa chance de você acabar nem usando um dos personagens.

Bucky tem uma das fases de gelo mais legais da historia,
tem de tudo nela, ate inimigos que derretem as plataformas, MALDITOS!

O jogo foi lançado em 1992, com o NES já perecendo no mundo gamistico, e apresenta excelentes gráficos, com personagens grandes belos cenários de fundo uma boa animação, mas provavelmente vai se esquecer de apreciar isso, pois vai ter que estar antenado no que acontece na tela, pois o jogo faz questão de ser “ripa na chulipa”, mas o grande destaque vai para a parte sonora, afinal a Konami não fica pisando na bola nesse quesito, as musicas estão ali prontas para grudar que nem chiclete em seu cérebro.


Como conclusão eu vos digo: Bucky O’ Hare merecia ter mais destaque do que realmente teve na época, é o tipo de jogo que vai ficar bastante tempo no seu NES (ou na lista de roms). Sim, realmente não é o jogo mais inovador da época, porém ele soube usar muito bem as idéias empregadas nele, mesmo já tendo sido usadas em outros jogos antes.

26 de junho de 2010

Retro-Desventuras em Series: Final Fantasy V #1

Salve, salve

Estou aqui iniciando uma seção fixa do blog: Retro-Desventuras em Series. Vou estar jogando e gravando minhas desventuras e deixando os meus comentários, ali na hora, sem nada previamente escrito ou coisa parecida.

Bem, vocês já devem conhecer seções parecidas com essas em outros sites só que em texto, o que me deixa muito com muito receio do que vocês vão achar, afinal talvez em textos seja melhor mesmo.

Então vou deixando ai os 4 vídeos que compõe a primeira meia-hora de jogo de Final Fantasy V, o ritmo ta meio pausado mesmo nessa parte por que em maior parte é a historia de introdução, mas prometo que meus comentários ficam mais animados quando eu chegar no jogo propriamente dito.









E lembre-se: Comentem, pois é importante.

22 de junho de 2010

Celular bom é aquele que emula!

Imagine a cena: você esta num ônibus que ainda vai demorar mais de trinta minutos pra chegar ao destino. Você esta sem sono, decide então passar o tempo gritando que nem uma moça, devido aos olhares em volta você acaba notando que isso não é uma boa idéia então se lembra de seu celular. O que você faria com o seu celular?

Gravaria o seu grito de moça?

Jogaria pela janela para ver o que acontece?

Ligaria para sua sogra para conversar sobre o tempo?

Todas as alternativas anteriores?


Ou jogaria Super Mario Land nele?

Não sei vocês, mais eu fico com a ultima alternativa. O fato é que a emulação em celular esta mais avançada do que imaginava, descobri ela apenas recentemente e fiquei muito feliz. Mas e você já conhece? Não, então se liga nas dicas:

Meboy

Emulador gratuito de Gameboy em Java. Infelizmente é o único que funciona descentemente naquela caca que eu chamo de “meu celular”. Gameboy no celular é perfeito, principalmente pra jogar aquela partidinha de algum RPG no ônibus, e em lugares mais estáveis da pra arriscar jogo mais movimentados de boa. O ponto forte nesse é que ele é bem leve, roda quase em qualquer coisa (mas pode ficar lento) e é obvio que jogos em preto e branco rodam mais suaves. Você vai baixar o emulador inicia o programa nele, selecionar as roms que quer e ele ira criar um arquivo para você por no celular e lá você configura do jeito que lhe for conveniente, não tem erro.

http://arktos.se/meboy/

Nescube

Este já é um emulador mais chatinho de se usar, mas que pode mostrar belas resultados pra quem investir nele. Apesar de leve não é qualquer celular em que esse emulador é jogavel, a resolução mínima dele é muito grande pra certas telas, então provavelmente só o povo com celulares de tela grande como os Smartphones vão conseguir usá-lo, enquanto os que possuem pedras como celular vão ter que jogar emulador no PC pra poder aproveitar os jogos. Não achei um site oficial dele (talvez nem exista), mas trago um link pra download.

http://nescube.softonic.com.br/java

JavaGear

Este é um 2-in-1. Com ele você emula Sega Master System e Sega Game Gear. Novamente temos um problema: esse emulador também não fica muito bonito em telas muito pequenas, mas mesmo assim jogavel. Tem um esquema fácil pra converter as roms, é só elas estarem na mesma pasta que o programa, porem ele gera um arquivo por rom então haja saco pra por todas elas no celular. Como tem gente que mataria por poder jogar Phantasy Star, Alex Kid e outros no seu celular... ta ai:

http://www.javagear.co.uk/ 

PicoDrive

Se tem gente que gostaria de Master System no celular, deve ter mais ainda que gostaria de ter o MegaDrive. Na verdade não testei esse emulador por que, provavelmente, ele faria o meu celular explodir. Contudo ele é bem comentado e da pra ver uns vídeos dele rodando no youtube. Interessa-se?

http://picodrive.acornarcade.com/ 

Vampent

Vampent, não é um emulador, mas sim o nome de uma empresa que criou quatro emuladores bem interessantes: VNES, VBOY, VSUN e VBAG, que são dos consoles Nes, Gameboy, Super Nintendo e GBA, respectivamente. Mais uma vez temos emuladores que não testei, e dessa vez o motivo foi por que a Vampent cobra pelos emuladores, então realmente não sei como são mas, no site eles tem um Trial pra que quiser experimentar.

http://www.vampent.com/emu.htm 

21 de junho de 2010

Ghosts 'N Goblins

Ghosts 'N Goblins



Ghosts ‘N Goblins... como descrevê-lo? Cão chupando Manga? Ou talvez nono circulo do inferno? Bem, o meu favorito é “Lascas de Bambu enfiadas em baixo das unhas”.



 Fato que ninguém discute é que Ghosts’ N Goblins é cruel, cruel a ponto de te obrigar a andar em um cemitério só de cuecas. E toda essa crueldade nos açoitou pela primeira vez em 1985 nos árcades onde era um verdadeiro devorador de fichas, mas um ano depois os masoquistas finalmente puderam levar a sua tortura favorita pra casa através do NES. Obviamente esse jogo foi incluso no que os fãs chamam de “Nintendo Hard”, afinal a dificuldade continua altíssima, na verdade, com relação à versão de árcade, a única perda no jogo foi a qualidade sonora e visual durante a conversão. G’NG era um árcade 16-bits, certas coisas tiveram que ser alteradas para caber em um console 8-bits, mas nem todas as alterações eram ruins, pois agora o jogo vinha com continues infinitos, isso mesmo, chega de gastar o salário inteiro na tentativa de terminar o jogo.



Mas não se engane quando falo a respeito de gráficos “capados”, o jogo sem duvida apresenta excelentes gráficos. Detalhados o suficiente e bem animados, na medida pra atrair jogadores e ser incrivelmente carismático. Carismático o suficiente pra que cada um dos inimigos lhe chame a atenção e fique em sua memória.


A musica dos dois primeiros cenários é sem duvida uma das melhores do console. É uma daquelas do tipo chicletão, ela gruda em sua cabeça e demora pra sair. Mas também na parte sonora do jogo é que esta uma de suas fraquezas, pois existem poucas musicas e elas basicamente se repetem por dois cenários até trocar a musica nos próximos dois, não é nada que venha a atrapalhar a jogatina, porém, que isso passa uma sensação de que faltou algo no cartucho... Na parte dos efeitos sonoros o jogo também não se mostra muito elaborado, sons simples, mas que, cumpre o seu papel. Alias uma boa ideia é já ir se acostumando com o tema da morte do personagem, afinal, você vai virar muitas vezes uma pilha de ossos até terminar o jogo.


Terminar o jogo! É ai que ele demonstra toda a sua crueldade. Após passar por todo o perrengue para chegar ao ultimo chefe e derrotá-lo você descobre que tudo não passava de uma ilusão e que agora você deve refazer o jogo, desde o inicio, para só então matar de verdade o ultimo chefe, Satan (medoooo), e só assim Sir Arthur consegue resgatar a princesa Pri Pri (que raio de nome é esse?!) e ter um final feliz, no bom sentido é claro.


Em suma, clássico nos árcades, clássico no Nes, Ghosts ‘N Goblins pode ser “Lascas de Bambu enfiadas em baixo das unhas”, mas isso faz parte de seu ar de graça, difícil porém carismático, o jogo do Sir Arthur marcou sua época por que merece, um verdadeiro “jogão”, que te levara a morte incontáveis vezes e fará com que fique careca antes da hora, mas você ira ignorar isso, pois não vai conseguir parar de jogar.

16 de junho de 2010

Especial + Review

Realmente estava em duvida com relação ao primeiro post do blog, a Nintendo tem muitos jogos bons, mas não queria nada muito óbvio, um bom tempo pensando resolvi homenagear uma das minhas series favoritas (a qual normalmente é ignorada por outros) Kirby.

Então trago aqui um especial + review do primeiro jogo do Kirby, Kirby’s Dream Land.


Kirby

Apesar de muitos considerarem os jogos da serie gays ele não sabem que na verdade Kirby foi feito pra ser fácil, seu criador, Masahiro Sakurai, achava que os jogos já tinham chegado ao seu limite, tornando-se difíceis demais, principalmente para iniciantes, então a idéia dele foi simples, criar um jogo de plataforma pra iniciantes.

Assim surgiu o conceito de Kirby, o jogo simpático para ser jogado por todos, mas de inicio a bolotinha rosa ainda não existia. O jogo começou a ser produzido antes de seu personagem principal ser desenvolvido então para testes ele usavam uma bola com uma face como personagem, considerada muito simpática a bola improvisada adquiriu o status de personagem oficial pelo grupo de produção e assim nasceu o Kirby da forma que conhecemos e que estrearia seu primeiro jogo no Game Boy. Mas ai havia um grande problema, o Game Boy não reproduz cores, mas qual seria a cor do personagem nas artes do jogo, Sakurai defendia o rosa porem o mestre Miyamoto (Miya para os íntimos) via o personagem como amarelo, no final da contas na capa japonesa do jogo o Kirby veio rosa, do jeito que o papai queria, mas na versão ocidental a capa apresenta um Kirby branco por que dessa forma era mais fiel ao jogo.

O primeiro jogo fez muito sucesso no oriente, sucesso que vez com que a Nintendo assinasse um contrato de exclusividade com a criadora de Kirby, Hal Laboratory (que depois se tornaria parte da Nintendo). O jogo que iniciou toda essa saga foi Kirby’s Dream Land para Game Boy em 1992, o qual vocês poderão curtir um review agora.

Kirby's Dream Land
Dream Land esta em um momento de crise, toda a comida foi roubada pelo King Dedede e cabe a Kirby, uma pequena bola rosa, salvar o dia. Sim, foi com essa historia básica (pra não dizer tosca) que Kirby invadiu os Game Boys de 1992.

Usando de sua habilidade de sugar os inimigos (neste jogo ainda não era possível absorver as habilidades dos oponentes), nosso herói deve passar por cinco fases para então recuperar a comida perdida, fases as quais seguem o padrão de ser divididas em normalmente duas partes com um subchefe no meio do caminho e um chefe de fase no final.

O que mais agrada no Kirby é que ele foi feito com esmero, da pra ver que Sakurai amava a serie desde seu inicio e que (assim como eu) adora ate os menores detalhes, é muito bom ver os Kirby se achatar contra uma parede ou cair de cara no chão por que caiu de grande altura, ou então ele se agarrar a warp star, ele fazer a “dança da vitoria” após de vencer um chefe pu então a nossa querida bolinha presa num respirador de baleia e principalmente nas aberturas dos estágios (ênfase na abertura do estagio 3).


Os gráficos de Kirby’s Dream Land estão na media pra época, mas ganha pontos por serem bem limpos e grandes, não a confusões na tela facilitando a jogabilidade, os movimentos são bem fluidos contribuindo para o aspecto animado do jogo, mas também não podia ser mais fácil, formas circulares são usadas sempre que possível no jogo, mas como eu disse anteriormente a as aberturas e animações com o toque de cutscenes que enchem os olhos.


Na parte sonora já não me parece tão admirável, você nem vai notar a musica a maior parte do tempo, mas se jogar sem som vai ficar sentindo falta de algo, uma vez que os efeitos sonoros e certas musicas (a musica da “dança da vitoria”) enriquecem a experiência, mas se fosse destacar uma musica sem duvida seria o tema do Rei Dedede.


Kirby’s Dream Land trás uma jogabilidade simples e solida bem funcional ela não te deixa na mão, controles respondem de forma excelente e... bem o jogo é fácil, em uma sentada você termina o jogo e acaba pedindo mais. A jogabilidade varia apenas em um momento, durante um subchefe em que o jogo se transforma em um “jogo de navinha” uma alteração bem vinda que lembra Super Mario Land com a fase de submarino, porem o trecho shoot’ em up do Kirby não traz nem um décimo da dificuldade do jogos do gênero. Essa parte do jogo é graças a um dos Power-ups encontrados no jogo, que compensam a ausência da habilidade de absorção de poderes, mesmo ele não aparecendo com freqüência.




Algumas curiosidades nesse jogo são a presença de certos personagens, já ouviu falar do jogo Adventures of Lolo, pois é Lolo e sua namorada, Lala, aparecem no jogo como chefes do segundo estagio, porem eles estão identificados como Lololo e Lalala. E na imagem abaixo quem gosta de Mario vai reconhecer dois detalhes na imagem abaixo, isso mesmo: o bloco de interrogação e a “Mascara Maldita” (que por sinal tambem é um inimigo chato pra caramba nesse jogo).

 

Enfim, Kirby’s Dream Land é um jogo que merece ser jogado, seus maiores defeitos são sem duvida a extrema facilidade e a curta duração, mas... há! O melhor para o final. Após zerar este clássico você libera o truque para iniciar o modo extra dele, que nada mais é que um nome bonito para o modo Hard. Mas você se pergunta “A mas qual a graça se só é mais difícil?”, ai que ta a alma do negocio, coisas mudam visualmente também, os inimigos pintinhos da primeira partida viram galinhas adultas no hard (genial!) e as moscas viram besouros e por ai vai, alem de que os chefes iram lhe surpreender com alguns golpes novos dando um gás novo ao jogo. Não se iludam meus amigos, Kirby vale cada minuto jogado só precisa que vocês dêem uma chance a ele então vamos lá e deixe que seu lado rosa aflore em você... ou quase isso.

 

14 de junho de 2010

Um novo Blog Surgindo

Salve, salve!
Eu sou Neorin, e vocês acabam de entrar no Retro-N, este blog é focado em jogos retro da Nintendo, principalmente da epoca do 8 e 16-bits, mas tambem teremos nossa parcela de 3d por aqui. Estarei postando materias, detonados, reviews e muito mais à respeito dessa epoca dourada dos games e da propria Nintendo.
Espero que me acompanhe por muitos posts e LET'S GO!